Empatia. Talvez essa seja a palavra que defina o significado da campanha Outubro Rosa.
Todos os anos, desde o início da década de 90, ações de conscientização ao diagnóstico precoce do câncer de mama acontecem em todo mundo. São milhares de pessoas dedicadas a ajudar outras mulheres.
Quando a mulher recebe o diagnóstico é preciso haver atendimento médico e suporte emocional adequado. Afinal, além de afetar a saúde, em muitos casos, um dos efeitos colaterais do tratamento afeta diretamente a autoestima feminina.
A Jaqueline Gonçalves tem 51 anos, é natural de Florianópolis e cliente Dal Costa. Durante cerca de cinco anos ela soube que tinha um carocinho no seio. Nos dois primeiros anos, acompanhou o caso. Como ele não evoluiu, parou de cuidar. Após retornar de uma viagem, Jaqueline procurou um médico para fazer os exames de rotina. Foi quando, durante uma ultrassonografia de mama, a médica sugeriu que ela procurasse um mastologista com urgência.
Em outubro de 2018 veio o diagnóstico e o choque. “Meu coração se esvaiu. A sensação foi de derretimento e a primeira pessoa em que pensei foi na minha filha”, conta. Teve medo de deixar de viver. Mas a fé a manteve forte!
O início do tratamento foi imediato. Fez uma mastectomia, seguida da reconstrução do seio. Também fez radioterapia, mas foram sete meses de quimio. Quinze dias depois do início, os primeiros fios de cabelo começaram a cair. Na época, Jaqueline namorava. Contou com o apoio do companheiro, que, inclusive, foi quem raspou os cabelos dela. Ainda assim, tinha medo das consequências que o tratamento traria.
Ainda que o corpo reagisse bem aos remédios, a autoestima foi diretamente afetada. Afinal, ela sempre foi uma mulher vaidosa e, como Jaqueline diz, as pessoas sempre falam que o cabelo cresce, mas só quem passa por isso entende.
Mas Jaqueline procurou manter a aparência bem cuidada. Praticava atividade física, apostava nos lenços e acessórios para se arrumar e sentir-se bem.
Voltar a encarar o espelho e enxergar a mulher linda e forte que é, não foi uma tarefa fácil. O que ela via era diferente do que os outros enxergavam. Foram muitos altos e baixos, até que decidiu fazer um ensaio fotográfico para registar a beleza de se redescobrir e aceitar.
Durante o processo de autocura, viajou com a filha. Passaram 30 dias na europa. Um presente que ela decidiu dar para as duas.
Hoje Jaqueline se sente uma mulher refeita, linda e feliz. Hoje ela consegue enxergar o que o espelho sempre mostrou.
EMPATIA FAZ A DIFERENÇA
Histórias assim acontecem todos os dias em todos os cantos do mundo, o que não torna o processo mais fácil, mas nos mostra que precisamos estar preparados e saber nos colocarmos no lugar do outro.
A mensagem trazida pelo Outubro Rosa precisa ser reproduzida todos os dias do ano para que mais mulheres possam se conscientizar e prevenir
A BELEZA VALORIZADA EM TODAS AS FORMAS
Num mês tão emblemático, a Dal Costa reafirma que na beleza não existe padrão. Toda mulher é linda e sempre demonstra força e capacidade de se reinventar, mesmo diante de grandes adversidades.
