A modelagem bem feita numa roupa faz diferença, sim!
Imagina um prédio com um projeto arquitetônico lindo, mas que foi construído torto. Você teria coragem de morar nele?
O mesmo se aplica à modelagem de uma roupa. De nada adianta o estilista criar uma peça exclusiva, diferente e que dá vontade de vestir na mesma hora, se o processo de confecção deixa a desejar?
Quantas vezes você já passou em frente a uma vitrine ou ficou horas namorando um look naquela loja da internet, chegou a se imaginar usando aquela peça e, quando experimentou, ela não caía bem?
Em alguns casos, o motivo não é pelo desenho favorecer um biotipo e não outro, mas, sim, porque os processos de modelagem não receberam a devida atenção. Pelo menos metade do sucesso de uma roupa bem feita passa pela modelagem.
COMO A MODELAGEM É DESENVOLVIDA
Mas, afinal, o que é modelagem? Resumidamente é tornar real o desenho que está no papel. Porém, o processo em si é bem minucioso. No caso da Dal Costa, por exemplo, as próprias clientes apontam como um dos grandes diferenciais o bom caimento e modelagem diferenciada das peças e isso é resultado de uma série de etapas ricas em detalhes.
Antes de tudo é realizada uma pesquisa de tendências para a elaboração da nova coleção. A partir daí que são criados os desenhos. Mas este é só o início de uma engrenagem que só pára quando chega à perfeição.
Depois que os desenhos são feitos, ele são transformados em moldes. De acordo com Alisson de Vito, estilista da Dal Costa há oito anos, nem sempre o primeiro layout da peça é definitivo. São produzidas algumas peças-piloto, ou protótipos, que são apresentadas para que a nova coleção seja aprovada.
Conhecer todas estas etapas é importante também para que você saiba avaliar o que você vai escolher nas suas próximas compras. Você se torna mais exigente e isso é extremamente importante.
Se acaba por aí? Claro que não. Depois que a coleção é aprovada, cada peça passa por uma avaliação para definir em quais tamanhos elas devem ser produzidas. É a chamada graduação. P, M, G ou GG? Novamente são produzidas peças-pilotos nestas variações de tamanhos, que são analisadas pela equipe, que cruza os dados com a equipe comercial para classificar o que é preciso mudar, melhorar ou manter. Somente depois de todas as alterações feitas é que a nova coleção é liberada para ser confeccionada.
A equipe que desenvolve os produtos da Dal Costa sempre preza pela qualidade e o conforto. Detalhes que, às vezes, podem passar despercebidos, fazem a diferença na maneira como a peça se comporta no corpo.
Agora pensa em todas as roupas que você tem no armário – entre biquínis, blusas, saídas de praia e todo resto -, quantas delas você precisou cortar as etiquetas porque elas incomodavam? Este também é um detalhe do processo de modelagem da marca. Para evitar que algo machuque ou até mesmo apareça, são utilizadas etiquetas termocolantes. Legal, né?
Tudo é pensado na experiência dos consumidores que vão vestir cada uma das peças. Por isso que é um processo delicado e minucioso. Lembra quando falamos aqui sobre escolher peças que valham o investimento pelo custo-benefício que elas proporcionam e que podem ser aproveitadas de maneiras diferentes?
Não tem mais desculpas para não selecionar os itens que realmente valem a pena manter no guarda-roupas.